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Cobrar pela consulta estética: sim ou não?

Cobrar pela consulta estética: sim ou não?

A decisão de cobrar pela consulta estética é uma questão que muitos profissionais dessa área enfrentam.

Mas o fato é que, embora a consulta seja um passo crucial para entender as necessidades e expectativas do cliente, a polêmica real está em como equilibrar a necessidade de remuneração pelo seu tempo e expertise com a oferta de um serviço acessível e atraente

A seguir, apresentaremos os motivos pelos quais cobrar pela consulta estética e ofereceremos algumas estratégias inteligentes para lidar com esse dilema.

Consulta estética ou avaliação estética?

Podemos pontuar que existe uma diferença entre consulta estética e avaliação estética.

A avaliação estética sempre visa a venda e, muitas vezes, não é feita por um profissional. Está mais relacionada a uma conversa, análise e melhor orientação de um plano de tratamento para que a venda seja concretizada.

Já a consulta estética é mais valorizada, inclusive, por profissionais da área, pois émuito mais especializada e personalizada, por isso, deve ser cobrada, sim.

Por que cobrar pela consulta estética

Não é segredo que a consulta estética é o primeiro passo para entender as necessidades e objetivos do cliente. Trata-se do momento de discutir os desejos do cliente, quaisquer possíveis preocupações, bem como o histórico médico relevante.

É com base nessa consulta que o profissional desenvolve um plano de tratamento personalizado, e avalia a condição da pele, do corpo ou da área específica a ser tratada, a fim de conquistar o cliente.

Estratégias para cobrar pela consulta estética

Alguns detalhes podem ser vitais no momento de saber como cobrar pela consulta estética sem perder o cliente:

Inclua a avaliação no protocolo de tratamento 

Uma maneira eficaz de cobrar pela consulta é incluí-la no custo total do tratamento. Isso pode tornar o processo mais transparente para os clientes, pois eles percebem que estão pagando por um serviço completo.

Ofereça uma sessão experimental ou uma sessão extra

Ao invés de oferecer descontos no tratamento, é muito mais viável oferecer uma sessão experimental ou uma sessão extra no tratamento.

Como sessão experimental, pode ser de algum protocolo que será desenvolvido para o cliente, seja manual ou com um aparelho.

Já como sessão extra, a dica é oferecer, por exemplo, uma terapia nova. Dessa forma, além de  fidelizar o cliente, este tem a oportunidade de conhecer um novo procedimento.

Valorize sua expertise 

Explique ao cliente que sua expertise e conhecimento são valiosos. Durante a consulta, o profissional utiliza de todo seu conhecimento e experiência para elaborar tratamentos individuais e personalizados.

Mostre como a consulta detalhada é fundamental para um tratamento eficaz e seguro.

Ainda que o valor seja simbólico, além de conferir mais credibilidade, acaba proporcionando mais comprometimento e o cliente não deixa de ir.

Ofereça consultas gratuitas em casos específicos

 Em algumas situações, como eventos promocionais ou parcerias estratégicas, oferecer consultas gratuitas pode ser uma estratégia de marketing eficaz.

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Como lidar com a desistência do cliente

Apesar disso, é importante reconhecer e aceitar que nem todos os clientes que passam por uma avaliação seguirão com o tratamento.

Alguns podem desistir por diversos motivos, como custo, tempo ou mudança de prioridades. Para lidar com essa situação:

Seja transparente desde o início 

Explique claramente a política de cobrança pela avaliação durante o agendamento inicial. Isso ajuda o cliente a entender o compromisso financeiro.

Ofereça alternativas atraentes 

Se um cliente decidir não prosseguir com o tratamento após a avaliação, ofereça alternativas, como planos de pagamento ou opções de tratamento mais acessíveis.

Mantenha um bom relacionamento

Mesmo que um cliente desista, mantenha um bom relacionamento. Eles podem voltar no futuro ou recomendar seus serviços a outras pessoas.

Outras estratégias

Outra estratégia é oferecer sessões experimentais de tratamento, no lugar de uma avaliação tradicional. Isso permite que o cliente experimente o tratamento antes de se comprometer totalmente.

Se ele se sentir satisfeito com os resultados da sessão experimental, estará mais propenso a continuar com o tratamento.

Algumas dicas adicionais são:

  1. Certifique-se de que o valor cobrado pela avaliação seja justo e competitivo em relação ao mercado local.
  2. Explique como sua abordagem é única e como a avaliação é uma parte fundamental do seu processo.
  3. Mantenha registros detalhados de cada avaliação, o que pode ser útil para criar planos de tratamento personalizados no futuro.
  4. Após a avaliação, peça feedback ao cliente sobre sua experiência. Isso pode ajudar a melhorar seu processo de atendimento.

Uma decisão que depende do profissional

Em última análise, a decisão de cobrar pela avaliação na estética depende da estratégia de negócios e da filosofia de atendimento de cada profissional.

O equilíbrio entre oferecer um serviço valioso e garantir uma remuneração justa pode ser alcançado com abordagens criativas e flexíveis.

O mais importante é que a qualidade do atendimento e a satisfação do cliente estejam sempre em primeiro lugar.

E você, profissional, costuma cobrar pela avaliação estética, sim ou não? Deixe seu comentário!

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