A criolipólise é um procedimento não invasivo muito procurado, e não é para menos. Afinal, essa técnica possibilita resultados incríveis no tratamento de gordura localizada, por isso, tem sido uma das mais procuradas do momento.
Em alguns casos, mesmo com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas e dieta equilibrada, a gordura localizada permanece insistentemente em algumas áreas do corpo. Nessas situações, a criolipólise se torna uma grande aliada para eliminá-la.
E, para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, trouxemos alguns esclarecimentos. Continue a leitura, para saber mais a respeito!
Surgimento do procedimento estético
A técnica congela os adipócitos. Quando isso ocorre, a estrutura dos lipídeos é alterada, e eles passam a ser reconhecidos como corpos estranhos, assim o próprio organismo elimina naturalmente as células dissolvidas através de uma resposta inflamatória.
Foi em 2008 que surgiram as primeiras pesquisas sobre esse tipo de tratamento, quando estudiosos da universidade de Harvard nos EUA analisaram alguns eventos raros denominados de paniculite do picolé e paniculite equestre.
A paniculite de picolé foi desenvolvida por crianças que frequentemente tinham contato com alimentos gelados e picolés e tiveram a redução do volume dos lábios.
Já a paniculite equestre era caracterizada pela redução de gordura da camada interna das coxas de mulheres que treinavam equitação vestidas com calças justas durante o clima frio.
O que diz a ciência
Estudos realizados pelo National Institutes of Health (NIH) afirmam que a criolipólise é um procedimento favorável para redução de gordura e contorno corporal não cirúrgica, apresentando uma opção atrativa para métodos mais invasivos, como a lipoaspiração.
Quando utilizado para redução de gorduras localizadas, esse procedimento é considerado seguro, com efeitos colaterais limitados, sendo muito eficaz para melhoria do contorno corporal e redução de adiposidades localizadas, com resultados visíveis em até três semanas e benefício máximo em torno de três meses.
Eliminação de gordura e outras disfunções
Seguindo os estudos, a criolipólise elimina a gordura localizada através de baixas temperaturas que provocam o congelamento e o processo de cristalização das células adipócitas, e estas são destruídas e eliminadas naturalmente pelo organismo.
Desta forma, além da eliminação de gordura, dentre os benefícios gerados pelo tratamento podemos destacar também a modelagem do corpo e o reforço do pré-operatório de lipoaspiração.
A criolipólise ainda resolve disfunções como:
- Flacidez da pele;
- Papadas;
- Culotes;
- Celulite;
- Cicatrizes;
- Rugas;
- Estrias e fibrose.
Como o procedimento é realizado
Após passar um gel adequado na pele do paciente ou colocar a manta de criolipólise para protegê-la, o aparelho é posicionado na região do tratamento, iniciando o processo de sucção e resfriamento.
Com temperaturas baixíssimas, que chegam até -10ºC, as células são congeladas, se rompem e são dissolvidas e eliminadas posteriormente pelo próprio sistema linfático.
O procedimento pode ser realizado nas seguintes regiões:
- Abdômen;
- Braços;
- Coxas (parte interna e externa);
- Flancos
- Papada
As células destruídas são eliminadas pelo organismo em cerca de quatro a seis meses. Nesse intervalo, a quantidade de tecido de gordura reduz o seu tamanho, em torno de 20%.
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Como potencializar os resultados
Após o procedimento, o ideal é praticar atividades físicas, beber bastante água, manter uma alimentação saudável e evitar gorduras. Além disso, sessões de massagem com drenagem linfática ajudam a potencializar os resultados.
Contraindicações e riscos
O procedimento não é indicado em casos de:
- Sensibilidade ao frio (como crioglobulinemia);
- Urticária ao frio ou hemoglobinúria;
- Tônus fraco ou pele solta;
- Cirurgias recentes.
Assim como qualquer procedimento, a criolipólise mesmo sendo considerada segura, também apresenta riscos. Eles podem ocorrer, principalmente, quando não são seguidos os protocolos de segurança. Os principais são:
- Queimaduras de 2º ou 3º graus por falta de calibração do aparelho;
- Queimaduras por problemas com a manta (ela deve ficar entre a pele do paciente e o aparelho);
- Não estar atento às contra indicações.
Diferença entre criolipólise e criofrequência
Apesar de possuírem nomes parecidos, os procedimentos são diferentes. A criofrequência é uma evolução do tratamento de radiofrequência, trazendo maiores benefícios através da associação de temperaturas negativas e positivas em um só protocolo.
Nesse procedimento a ponteira do aparelho chega a alcançar até -10ºC e, ao mesmo tempo, seu comprimento de onda gera calor capaz de atingir até 60º C, trazendo ao paciente vantagens como:
- Mais conforto, pois a superfície da pele fica resfriada durante o tratamento;
- Intensificação dos resultados, pelo fato do calor inibir o processo inflamatório do tecido adiposo, diminuir o volume das células de gordura, aumentar o metabolismo e provocar a produção de colágeno.
Além de ser indolor e não invasiva, a criofrequência é considerada uma terapia completa para tratamento da gordura localizada, redução da celulite e estimulação do rejuvenescimento da pele através da associação de temperaturas altas e negativas. Para saber mais, leia também Criofrequência: o que é e para que serve o tratamento.
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