A estética íntima feminina é uma área que está ganhando um destaque cada vez maior no cenário mundial.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), alterações na saúde sexual de uma pessoa podem interferir diretamente na qualidade de vida. Nesse contexto, podemos apontar também a relação com a autoimagem que pode ser positiva ou negativa e, no caso negativo, pode levar ao aparecimento de angústia e depressão em relação à vida sexual.
Como qualquer parte do nosso corpo, a região íntima também passa pelo processo de envelhecimento. Além disso, outros fatores também podem levar a mudanças significativas da região como obesidade, tabagismo, alcoolismo, processos de depilação por cera, gestações, vestimentas inadequadas e até mesmo o uso de algumas medicações.
Buscando melhorar tanto a qualidade de vida e função da região, bem como a autoestima e satisfação estética das pacientes, a Fisioterapia traz soluções e procedimentos que podem fazer a diferença.
O que é estética íntima?
São técnicas estéticas voltadas para o tratamento e cuidado específico com as partes íntimas do corpo.
É indicada para pessoas que se sentem incomodadas com algumas características nas regiões íntimas, como manchas, flacidez e gordura localizada, que podem impactar na autoestima e influenciar até mesmo na qualidade de vida.
Por meio de avanços tecnológicos, essas técnicas têm como objetivo resgatar a jovialidade, saúde e bem-estar da área íntima.
6 tratamentos utilizados na estética íntima feminina
Veja algumas das opções disponíveis para tratamento da região.
1. Cinesioterapia
Já ouviu falar sobre os exercícios de Kegel? Inicialmente bastante utilizados para combater a perda involuntária de urina, como parte dos tratamentos de incontinência, os exercícios de Kegel tonificam e fortalecem o músculo pubococcígeo e todo o assoalho pélvico.
Além disso, aumentam também a circulação sanguínea da região e ajudam a combater o vaginismo.
2. Cones vaginais
Outra boa opção de tratamento da estética íntima feminina é o uso de cones vaginais.
São cápsulas de formato anatômico, feitas de materiais resistentes e com diferentes pesos que, ao serem inseridos na cavidade vaginal, proporcionam estímulos para que a mulher contraia corretamente a musculatura do assoalho pélvico.
O mais interessante é que o treinamento com os cones pode ser feito com carga progressiva (semelhante a aumentar os pesos nos treinos da academia).
Esse tratamento traz resultados rápidos para o fortalecimento da musculatura e melhora a sensibilidade local, bem como a percepção de contração e relaxamento da região.
3. Biofeedback
Trata-se de um aparelho para estética íntima feminina que contém sondas infláveis que são introduzidas no canal vaginal e insufladas.
O fisioterapeuta programa um objetivo a ser alcançado no aparelho e pede então que a paciente contraia os músculos do assoalho pélvico ao redor da sonda, e assim a pressão é capturada e transferida ao equipamento.
O resultado obtido com a contração é apresentado visualmente à paciente através de um gráfico ou de outro dispositivo.
Podem ainda ser emitidos sinais sonoros ou luzes quando a força de contração imposta como objetivo é obtida pelo paciente.
O interessante do biofeedback é acompanhar o desenrolar da contração de objetivo, o que gera diferentes tipos de trabalhos, com contrações crescentes e mais longas ou mais rápidas e curtas, conforme e necessidade.
Esse tipo de treinamento permite um maior controle sobre a força e o tipo de contração muscular.
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4. Eletroestimulação
Alguns aparelhos permitem o uso de correntes excitomotoras como o FES ou Russa, que podem ser trabalhadas por meio de sondas de teflon inseridas na cavidade vaginal.
Estas geram estímulos elétricos que causam contração (involuntária, nesse caso) dos músculos da região pélvica.
Trata-se de uma opção muito aplicada em associação ao biofeedback e em pacientes que fazem tratamentos de incontinências, pois melhoram especialmente a força muscular da região.
5. Radiofrequência
O uso desse tratamento para flacidez de pele corporal e facial já é bastante conhecido no meio estético e seus resultados são comprovados.
Na estética íntima feminina, para trazer os mesmos benefícios de melhora de colágeno e aspecto da região, alguns equipamentos de radiofrequência passaram a contar com ponteiras especiais adaptáveis à região íntima e autoclaváveis para tratamento dos grandes lábios vulvares.
6. Ultrassom
Com modulações especiais, esse aparelho utilizado na estética íntima feminina pode ser aplicado na área do “monte de vênus” e na região adutora da coxa, mais próximo à genitália, com o objetivo de diminuir a gordura localizada da região.
Quer saber mais sobre os tratamentos utilizados na estética íntima feminina ou ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário. Nós podemos ajudar!